Corrida pela sucessão de Bolsonaro agita bastidores da direita
Mesmo após a cirurgia de emergência realizada com sucesso, o estado de saúde de Jair Bolsonaro acendeu um sinal de alerta definitivo entre seus aliados. O ex-presidente, internado novamente devido a complicações intestinais, está em processo de recuperação, mas a recorrência dos problemas médicos tem reforçado entre seus apoiadores mais próximos uma dura constatação: Bolsonaro pode não ter condições físicas de sair para apoiar seus aliados nas eleições de 2026.
Nos bastidores, a movimentação já começou. Políticos que orbitam o bolsonarismo enxergam a necessidade de um novo nome para liderar a direita brasileira e, ao mesmo tempo, preservar o capital político construído por Bolsonaro desde 2018. Figuras como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e a própria Michelle Bolsonaro, surgem como possíveis sucessores. No entanto, a falta de consenso e a ambição de diversos aliados têm gerado disputas internas.
A possível retirada de Bolsonaro da corrida presidencial, mesmo que ainda não confirmada, está criando um vácuo de liderança que ameaça a unidade da direita. Deputados, senadores e governadores antes alinhados começam a tomar posições independentes, lançando-se como alternativas viáveis para a base conservadora. O clima é de tensão e desconfiança, com disputas silenciosas ganhando força nos bastidores.
Além disso, adversários políticos já percebem o momento como uma oportunidade. Com a direita rachada e sem uma liderança clara, partidos de centro e esquerda se articulam para ocupar os espaços que antes eram dominados pelo bolsonarismo. A briga pelo “legado” de Bolsonaro, caso não seja administrada com estratégia, pode significar o colapso da força política que dominou o país por quatro anos.
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