RÉ JULGAMENTO! Entenda Tudo, Místico Rompeu o Silêncio | 28/03/2025

Vidente Místico da Bahia faz previsão do re julgamento de Bolsonaro. STF avança em julgamento que pode tornar Bolsonaro e aliados réus

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu mais um passo decisivo no julgamento que pode transformar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados em réus no inquérito sobre tentativa de golpe de Estado. A análise do caso ocorre em meio a um cenário de intensa polarização política e de crescente pressão sobre a Corte para responsabilizar os envolvidos nos eventos que culminaram nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Caso a denúncia seja aceita, Bolsonaro e sua base mais próxima poderão enfrentar um processo criminal que pode levá-los à prisão. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que há elementos suficientes para enquadrar o ex-presidente e seus aliados em crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. A denúncia se baseia em mensagens, reuniões e declarações que, segundo os investigadores, demonstram um plano para invalidar as eleições de 2022 e impedir a posse de Lula. Para os ministros do STF, as provas apontam que Bolsonaro não apenas se omitiu diante da ameaça golpista, mas teria incentivado direta ou indiretamente a mobilização de seus apoiadores contra o resultado eleitoral.

A tendência da Corte é aceitar a denúncia e transformar Bolsonaro e seus aliados em réus, o que abriria caminho para um julgamento criminal que pode resultar em penas severas. Essa possibilidade representa um avanço significativo nas investigações e reforça a tese de que o ex-presidente pode, de fato, ser responsabilizado pelos atos que atentaram contra a democracia. 

Se condenado, Bolsonaro pode não apenas perder seus direitos políticos de forma definitiva, mas também enfrentar pena de prisão. Aliados do ex-presidente, como ex-ministros e militares que participaram de reuniões estratégicas, também estão no centro do julgamento. Para a PGR, a tentativa de deslegitimar as eleições não foi um ato isolado de manifestantes, mas parte de um plano arquitetado dentro do próprio governo Bolsonaro, com apoio de setores das Forças Armadas. A inclusão de figuras de alto escalão na denúncia reforça a gravidade do caso e pode ampliar a rede de responsabilização criminal.

A defesa de Bolsonaro alega perseguição política e questiona a competência do STF para julgar o caso, argumentando que, sem foro privilegiado, o ex-presidente deveria ser processado na primeira instância. No entanto, ministros da Corte justificam a manutenção do julgamento no Supremo com o argumento de que os crimes investigados possuem conexão direta com autoridades que ainda têm foro, além do impacto nacional dos atos em questão. Com isso, Bolsonaro segue enfrentando um tribunal que tem se mostrado cada vez mais firme contra os ataques às instituições democráticas. 

O avanço do processo deixa o ex-presidente em uma posição cada vez mais delicada e reforça o caminho para uma possível condenação. Se o STF transformar Bolsonaro e seus aliados em réus, será a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente responderá criminalmente por tentativa de golpe. O desfecho desse julgamento pode definir o futuro político de Bolsonaro e estabelecer um precedente importante para a responsabilização de líderes que atentam contra a democracia.

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