Bolsonaro é acusado de conspirar para assassinar Lula, Alckmin e Moraes
Em uma reviravolta política sem precedentes no Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi formalmente acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de conspirar para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A denúncia, apresentada ao STF, alega que Bolsonaro e outros 33 indivíduos participaram de uma trama para impedir a posse de Lula após as eleições de 2022. De acordo com a PGR, o plano, denominado "Daga Verde e Amarela", foi arquitetado no Palácio do Planalto com o conhecimento e aval de Bolsonaro. O esquema incluía o envenenamento de Lula e o assassinato de outras autoridades-chave, como Alckmin e Moraes. A investigação revelou que o plano começou a ser delineado em novembro de 2022, na residência de Walter Braga Netto, então candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.
As evidências foram obtidas a partir de dispositivos eletrônicos apreendidos, incluindo os do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Além disso, a Polícia Federal descobriu que o documento detalhando o plano foi impresso no Palácio do Planalto em dezembro de 2022, sugerindo a participação direta de membros do governo na conspiração. Em resposta às acusações, Bolsonaro negou qualquer envolvimento, afirmando que se trata de uma perseguição política orquestrada pela esquerda. Ele declarou: "Quem porventura escreveu isso aí, que se responsabilize".
A denúncia também aponta que Bolsonaro liderava uma organização criminosa armada, composta por militares e aliados políticos, com o objetivo de subverter a ordem democrática e manter-se no poder. A PGR acusa os envolvidos de crimes como tentativa de golpe de Estado, formação de organização criminosa e conspiração para cometer assassinatos.
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