Justiça Revoga Pedido de Prisão de Gusttavo Lima em Caso de Apostas Esportivas.
A Justiça de Pernambuco revogou, nesta terça-feira (24), o pedido de prisão preventiva do cantor sertanejo Gusttavo Lima. A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que também suspendeu a apreensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo do artista. O cantor estava sendo investigado por sua suposta ligação com um esquema de apostas esportivas, alvo da Operação Integration, que também envolveu o bloqueio de R$ 20 milhões em uma de suas empresas. A prisão preventiva havia sido decretada na segunda-feira (23), após a Justiça considerar que Gusttavo Lima estaria envolvido em transações suspeitas, relacionadas à empresa de apostas VaideBet. O cantor teria emprestado um avião de sua propriedade para o dono da empresa, José André da Rocha Neto, que está foragido. De acordo com a investigação, o avião foi utilizado para ajudar Rocha Neto a fugir do país e evitar sua prisão.
A defesa de Gusttavo Lima reagiu rapidamente à decisão da prisão preventiva, qualificando-a como "injusta" e "sem fundamentos". Em nota, os advogados do cantor afirmaram que a decisão da Justiça não condizia com os fatos já apresentados e esclarecidos. "A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira", diz a nota, ressaltando que o cantor não tem envolvimento com atividades ilícitas ligadas às investigações. O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão aceitou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Gusttavo Lima e também concedeu liberdade para a influenciadora Deolane Bezerra, que estava envolvida no mesmo processo. Segundo o desembargador, não havia elementos suficientes para manter o pedido de prisão preventiva contra o cantor, que sempre colaborou com as autoridades e não apresentou risco de fuga.
Além de sua participação como sócio da empresa Balada Eventos, Gusttavo Lima passou a ser dono de 25% da VaideBet, a casa de apostas sob investigação, desde julho deste ano. No entanto, a defesa alega que o cantor não tinha conhecimento das atividades irregulares da empresa e que sua participação se restringia ao lado empresarial, sem envolvimento direto com as operações financeiras sob investigação. Com a prisão revogada, Gusttavo Lima busca retomar suas atividades profissionais e pessoais, enquanto a investigação da Operação Integration continua. O caso ainda desperta grande interesse público, principalmente pelo impacto que as apostas esportivas têm tido no Brasil, um setor que movimenta bilhões e atrai personalidades influentes, como o sertanejo.
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