Entenda a operação que está prendendo os aliados de Bolsonaro 1 por 1.
A Operação Tempus Veritatis foi uma ação da Polícia Federal (PF) que teve como objetivo investigar uma suposta tentativa de golpe de Estado, planejada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, após a derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator de diversos inquéritos que envolvem Bolsonaro e seus aliados, como o das fake news, o dos atos antidemocráticos e o da interferência na PF.
Segundo as investigações, Bolsonaro e seus apoiadores teriam elaborado um decreto que previa a prisão de diversas autoridades, como o próprio ministro Moraes, o presidente do STF, Luiz Fux, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
O decreto também previa a intervenção militar nos estados e municípios, a suspensão das eleições de 2022 e a convocação de uma Assembleia Constituinte. Para executar o plano, Bolsonaro e seus aliados teriam contado com a ajuda de militares da ativa e da reserva, que integravam um núcleo de inteligência que monitorava a agenda e a localização das autoridades alvo do golpe. Esse núcleo também teria acesso a informações sigilosas da PF e das Forças Armadas.
A operação da PF resultou na prisão preventiva de quatro pessoas: Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro; Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-assessor especial de Bolsonaro; Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército; e Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército, que está nos Estados Unidos. Além disso, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão contra outras 12 pessoas, entre elas, o próprio Bolsonaro, que teve o passaporte apreendido e está proibido de deixar o país.
A operação da PF resultou na prisão preventiva de quatro pessoas: Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro; Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-assessor especial de Bolsonaro; Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército; e Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército, que está nos Estados Unidos. Além disso, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão contra outras 12 pessoas, entre elas, o próprio Bolsonaro, que teve o passaporte apreendido e está proibido de deixar o país.
Os presos e os alvos da operação são suspeitos de crimes como associação criminosa, atentado contra a ordem constitucional, incitação à subversão da ordem política, violação de sigilo funcional, entre outros. A operação teve grande repercussão na imprensa nacional e internacional, que comparou Bolsonaro a Donald Trump, ex-presidente dos EUA, que também tentou invalidar as eleições de 2020, vencidas por Joe Biden.
A operação também gerou reações de diversas instituições, como o STF, o Congresso Nacional, as Forças Armadas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que manifestaram apoio à democracia e repúdio à tentativa de golpe.
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