Mais um aliado de Bolsonaro está preso. Filipe Martins foi um dos principais assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro, responsável por assuntos internacionais.
Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) no dia 8 de fevereiro de 2024, em Ponta Grossa, no Paraná, onde estava na casa de sua namorada. Ele é acusado de participar de uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022, nas quais ele foi derrotado pelo candidato da oposição, João Doria.
A prisão de Martins faz parte da Operação Tempus Veritatis, que investiga se Bolsonaro e seus aliados planejaram uma ação contra a democracia e as instituições brasileiras, como o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). A operação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que também determinou que Bolsonaro entregasse seu passaporte e não mantivesse contato com os demais investigados.
Segundo a PF, Martins teria apresentado a Bolsonaro, em novembro de 2022, uma minuta de decreto que previa a decretação de estado de sítio, a prisão de diversas autoridades, como ministros do STF e do Senado, e a realização de novas eleições.
A PF divulgou o vídeo da reunião ministerial, que causou grande repercussão e indignação na sociedade brasileira e na comunidade internacional. A defesa de Martins alega que ele nunca recorreu a qualquer medida de força contra a ordem democrática e que sempre agiu dentro das quatro linhas da Constituição. No entanto, as evidências apresentadas pela PF são contundentes e demonstram que
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