Cerco totalmente fechado! Bolsonaro está impedido de sair do país.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve o seu passaporte apreendido pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024, em uma operação que investiga uma tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder após a sua derrota nas eleições de 2022. O documento estava no seu escritório na sede do PL, em Brasília, onde os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão. A informação foi confirmada pelo seu advogado, Paulo Bueno.
Mas por que o passaporte não estava com o ex-presidente? Segundo os especialistas ouvidos pelo UOL, a apreensão do passaporte é uma medida cautelar que visa impedir uma possível fuga do país ou contar com grande influência no exterior. Bolsonaro é considerado uma pessoa com conexões internacionais, tanto que ele costumava viajar para os EUA e outros países.
Além disso, ele teria alimentado na imprensa uma história de que poderia pedir cidadania italiana ou asilo político, o que também justificaria a proibição de sair do país. A defesa de Bolsonaro, porém, classificou a apreensão do passaporte como "absolutamente desnecessária" e afirmou que ele não compactuou com o golpe. Em nota, os advogados disseram que ele sempre respeitou a ordem pública e o regular andamento da investigação, e que compareceu voluntariamente a todas as convocações feitas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O passaporte de Bolsonaro foi apreendido no âmbito da operação Tempus Veritatis, que é fruto da delação do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid. A operação investiga uma minuta golpista que previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O passaporte de Bolsonaro foi apreendido no âmbito da operação Tempus Veritatis, que é fruto da delação do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid. A operação investiga uma minuta golpista que previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que também mandou que Bolsonaro não fizesse contato com os investigados. Com o recolhimento do documento, Bolsonaro fica proibido de sair do país enquanto durarem as investigações. Bolsonaro já havia sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao questionar o sistema eleitoral, o que o tornou inelegível até 2030. O ex-presidente também é alvo de outras investigações no STF.
CONFIRA O VÍDEO AQUI 👇
Contato para consulta com Mestre José:
(51) 99516-6910
0 comments:
Postar um comentário