TRE volta das férias e tem como pauta principal a cassação de Sérgio Moro.
O ex-juiz da Lava Jato e atual senador Sérgio Moro enfrenta um processo que pode levar à perda do seu mandato e à sua inelegibilidade. Moro é acusado de abuso de poder econômico, político e uso indevido de meios de comunicação na sua campanha para o Senado em 2022.
O Ministério Público Eleitoral do Paraná emitiu um parecer favorável à cassação do mandato de Moro por gastos excessivos na pré-campanha, que ultrapassaram R$ 2 milhões. O processo está pronto para ser julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que deve retomar as sessões de julgamento nos próximos dias.
O relator do processo, juiz eleitoral Luciano Carrasco Falavinha Souza, precisa solicitar que o julgamento seja marcado. Em seguida, haverá sustentações orais das duas partes — defesa e acusação — e os votos dos membros do TRE. Em caso de condenação, Moro poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro é alvo de duas ações no TRE-PR que pedem a sua cassação. Um dos processos contra ele foi movido pelo PL, partido do presidente Bolsonaro, e outro pela federação formada por PT, PC do B e PV. As duas ações, protocoladas no final do ano passado, são semelhantes e serão julgadas em conjunto.
Se Moro perder o mandato, haverá uma eleição suplementar no Paraná para preencher a vaga. Desde o início do ano, políticos têm manifestado abertamente interesse em concorrer ao cargo. Entre eles, estão o ex-governador Beto Richa (PSDB), o deputado federal Gustavo Fruet (PDT) e o ex-senador Roberto Requião (MDB).
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