Mais um bolsonarista na mira da justiça pelos atos do dia 8 de Janeiro de 2023.
A operação Lesa Pátria é uma investigação da Polícia Federal (PF) que busca identificar e punir os responsáveis pelos atos terroristas que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, quando grupos de extremistas bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes da República, tentando impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou o bloqueio de bens, ativos e valores dos investigados, que podem chegar a R$ 40 milhões, para custear as reparações dos danos causados ao patrimônio público.
Até o momento, a operação já realizou 22 fases, cumprindo dezenas de mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e condução coercitiva em vários estados do país. Entre os alvos da operação estão supostos financiadores, organizadores, incitadores e participantes dos atos golpistas, que são investigados por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.
Outros presos são o vereador de Inhumas (GO) José Ruy Garcia, que foi flagrado em um vídeo caminhando pelo telhado do Congresso Nacional durante a invasão; o ex-candidato a prefeito de Ouro Preto (MG) Antonio Clesio Ferreira, que admitiu ter ido a Brasília no dia dos atos, mas negou ter participado da vandalização; o ativista Rodrigo Raul Pereira Tara, de Indaiatuba (SP), que publicou fotos nas redes sociais mostrando sua presença na capital federal; e o líder caminhoneiro Ramiro dos Caminhoneiros, que convocou a categoria para apoiar os atos golpistas.
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