sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

8 DE JANEIRO VEIO A TONA! Abriram a Caixa, Tarô Pegou Fogo, Místico Grita | 05/01/2023

O dia 8 de janeiro de 2023 foi um dos mais tristes e violentos da história recente do Brasil.

Uma multidão de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, inconformados com a derrota nas eleições de 2022, invadiu e depredou os prédios dos Três Poderes da República, em Brasília, em uma tentativa de golpe contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ataque, que deixou dezenas de feridos e mais de mil presos, foi repudiado por autoridades, instituições e organizações nacionais e internacionais, que defenderam a democracia e a soberania popular. 

O que motivou essa ação antidemocrática foi a recusa de Bolsonaro em reconhecer o resultado das urnas, que deram a vitória a Lula com 55% dos votos válidos, contra 45% do candidato do PL. Desde o dia da eleição, em outubro de 2022, Bolsonaro e seus aliados espalharam mentiras e acusações infundadas de fraude eleitoral, sem apresentar nenhuma prova. Eles também convocaram seus seguidores a protestar nas ruas e nas redes sociais, pedindo intervenção militar e o retorno de Bolsonaro ao poder.


No dia 8 de janeiro de 2023, um domingo, cerca de 4 mil bolsonaristas radicais saíram do Quartel-General do Exército e marcharam em direção à Praça dos Três Poderes, entrando em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal, que tentou impedir a invasão. Por volta das 15 horas, a multidão rompeu a barreira de segurança e ocupou a rampa e a laje de cobertura do Palácio do Congresso Nacional, enquanto parte do grupo conseguiu entrar e vandalizar o Congresso, o Palácio do Planalto e o Palácio do Supremo Tribunal Federal. 

Os invasores picharam as fachadas, quebraram os móveis, rasgaram as obras de arte, reviraram as salas, queimaram os objetos e gritaram palavras de ordem contra os Poderes constituídos. A reação das forças de segurança foi imediata e intensa. A PM usou bombas e gás lacrimogêneo, a cavalaria e a Tropa de Choque para dispersar e deter os manifestantes. A Polícia Civil, a Polícia Federal, a Polícia do Senado, a Polícia Legislativa, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança Pública também foram acionadas para reforçar a segurança e a ordem pública. O Exército Brasileiro, por sua vez, se manteve fiel à Constituição e não apoiou o movimento golpista.


O presidente Lula, que estava em São Paulo no momento do ataque, decretou intervenção federal no Distrito Federal até o dia 31 de janeiro, com o objetivo de pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública. O decreto foi aprovado pelo Congresso Nacional dois dias depois. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado do cargo até o dia 15 de março pelo Supremo Tribunal Federal, por suspeita de conivência com os invasores. 

Um ano depois, o Brasil ainda tenta se recuperar dos traumas e dos danos causados pelo 8 de janeiro. Várias investigações e processos estão em curso para apurar as responsabilidades e as consequências dos atos golpistas. Além disso, diversas iniciativas de educação e conscientização política foram criadas para fortalecer a democracia e a cidadania no país. O 8 de janeiro não pode ser esquecido, mas também não pode se repetir.

CONFIRA O VÍDEO AQUI 👇

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