O cerco se fecha ainda mais para Bolsonaro. Polícia Federal investiga suspeita de lavagem de dinheiro do ex presidente.
A Polícia Federal (PF) está investigando as doações feitas ao ex-presidente Jair Bolsonaro por meio do sistema de pagamentos instantâneos Pix. A suspeita é que o político esteja ocultando suposta lavagem de dinheiro por meio das diversas doações que recebeu de seus apoiadores. A PF quer saber a origem e o destino dos R$ 17,2 milhões que Bolsonaro recebeu entre janeiro e setembro de 2023.
O caso foi encaminhado à PF pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O magistrado é o relator do inquérito das milícias digitais, que apura a disseminação de fake news e ataques às instituições democráticas. Moraes quer saber se investigados nesse inquérito fizeram doações para o ex-chefe do Executivo.
A PF vai bloquear os valores recebidos por Bolsonaro e quebrar o sigilo bancário dos doadores. Os investigadores afirmam que o bloqueio dos valores, somado a quebra do sigilo bancário, vai ajudar a rastrear a origem de depósitos fracionados.
O caso pode ter repercussões políticas e jurídicas para o ex-presidente, que pretende disputar as eleições de 2024. Bolsonaro tem sido alvo de críticas e protestos por sua gestão da pandemia de Covid-19, que já matou mais de 600 mil brasileiros. Além disso, ele enfrenta denúncias de corrupção e obstrução de justiça em outros inquéritos.
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