O JOGO VlROU! Milei Convida Lula, Bolsonaro Ficou para Trás, Místico Arrepia | 27/11/2023

Bolsonaro Argentino muda o discurso e diz que Lula será bem recebido em sua posse.

A eleição de Javier Milei na Argentina surpreendeu o mundo e gerou reações diversas entre os líderes internacionais. Milei é um político de ultradireita que defende o liberalismo econômico, o individualismo e o antiestatismo. Ele é conhecido por suas declarações polêmicas e seu estilo confrontador. 

Ele derrotou o candidato peronista Alberto Fernández nas eleições de 14 de novembro com 52% dos votos. No entanto, como sabemos, já é comum os "bolsonaristas" não sustentarem o que dizem, Milei já é tratado como traidor por dizer que Lula será bem recebido em sua posse.

Uma das questões que chamou a atenção foi a mudança de postura de Milei em relação ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e ao presidente da China, Xi Jinping. Durante a campanha, Milei atacou Lula e o acusou de ser um "ladrão" e um "comunista". Ele também criticou a China e disse que o país era uma "ameaça" para a liberdade e a democracia. Ele chegou a convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro, um aliado ideológico, para a sua posse. 

No entanto, após a vitória, Milei mudou o tom e adotou uma postura mais diplomática. Ele recebeu uma carta de Xi Jinping, que o parabenizou pela eleição e expressou o desejo de fortalecer as relações bilaterais entre a Argentina e a China. Milei agradeceu Xi pela carta em uma rede social e disse que a China era um "parceiro estratégico" da Argentina . Ele também disse que Lula "será bem recebido" se quiser ir à sua posse, marcada para 10 de dezembro. Milei afirmou que respeitava Lula como um líder popular e que queria manter uma boa relação com o Brasil.

Essa mudança de postura de Milei pode ser explicada por vários fatores. Um deles é a necessidade de buscar apoio internacional para enfrentar a grave crise econômica e social que a Argentina atravessa. A China é o principal parceiro comercial da Argentina e o Brasil é o segundo maior. Outro fator é a tentativa de mostrar uma imagem mais moderada e pragmática para a opinião pública e para os setores produtivos do país. 

Milei sabe que terá que negociar com a oposição e com os sindicatos para implementar as suas propostas de reformas. Milei ainda enfrenta muitos desafios e resistências para governar a Argentina. Ele terá que lidar com as pressões internas e externas, com as expectativas da sua base eleitoral e com as críticas dos seus adversários. A sua capacidade de diálogo e de gestão será testada nos próximos meses. A sua mudança de postura em relação a Lula e a Xi Jinping pode ser um sinal de que ele está disposto a se adaptar à nova realidade política.

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