segunda-feira, 6 de novembro de 2023

MAIS UMA CONDENAÇÃ0! Bolsonaro sem saída, Místico Acertou Tudo | 06/11/2023

Bolsonaro condenado mais uma vez! Isso é praticamente o fim de sua carreira política.

A crise política no Brasil se agravou com a segunda condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornou inelegível por oito anos. A decisão foi anunciada na terça-feira, 31 de outubro de 2023, pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, que afirmou que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao convocar e participar das manifestações do 7 de setembro de 2022, que tiveram como alvo o próprio TSE e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

O 7 de setembro de 2022 foi marcado por atos de apoio a Bolsonaro e de protesto contra as instituições democráticas, especialmente o sistema eleitoral brasileiro. Bolsonaro discursou em Brasília e em São Paulo, onde fez ameaças golpistas e disse que não aceitaria o resultado das eleições de 2022, caso não fosse implantado o voto impresso. Bolsonaro também atacou diretamente os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, que eram os relatores de vários inquéritos contra ele e seus aliados.


O TSE entendeu que Bolsonaro usou sua posição de presidente da República para influenciar indevidamente o eleitorado, deslegitimar as instituições e promover sua candidatura à reeleição. Além disso, o TSE considerou que Bolsonaro usou a TV Brasil, emissora pública, para transmitir ao vivo seus discursos, violando a lei eleitoral que proíbe a propaganda antecipada e a utilização dos meios de comunicação social sob controle do Estado. 

Essa foi a segunda vez que Bolsonaro foi condenado pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A primeira foi em junho de 2023, por causa de uma reunião com embaixadores transmitida pela TV Brasil em abril de 2022, na qual Bolsonaro fez propaganda eleitoral negativa contra seus adversários políticos. As duas condenações têm a mesma pena de oito anos de inelegibilidade, mas elas não se somam. Isso significa que Bolsonaro não pode se candidatar a nenhum cargo eletivo até 2030, independente do número de processos que ele responda.


A defesa de Bolsonaro ainda pode recorrer ao próprio TSE ou ao STF, mas as chances de reversão são baixas, pois a maioria dos ministros do TSE também faz parte do STF. Além disso, Bolsonaro enfrenta outras acusações na Justiça Eleitoral, como a suspeita de disparo em massa de mensagens falsas pelo WhatsApp durante a campanha de 2018. 

Bolsonaro também é alvo de um processo de impeachment na Câmara dos Deputados, que foi aberto em setembro de 2023, após as manifestações do 7 de setembro. A segunda condenação contra Bolsonaro é mais um capítulo da crise política que se arrasta desde o início do seu mandato, marcado por escândalos de corrupção, ataques às instituições democráticas, negacionismo da pandemia e baixa popularidade. Bolsonaro perdeu as eleições de 2022 para Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que assumiu a presidência em janeiro de 2023 com uma ampla coalizão de apoio no Congresso Nacional. 

A situação de Bolsonaro se complicou ainda mais com a revelação da CPI da Covid, que apontou indícios de crimes de responsabilidade e prevaricação na gestão da pandemia. O futuro político de Bolsonaro é incerto e depende dos desdobramentos dos processos judiciais e legislativos que ele enfrenta. Por enquanto, ele segue como líder da oposição ao governo Lula, mas sem poder se candidatar novamente à presidência. Bolsonaro ainda conta com uma base fiel de apoiadores, mas também enfrenta resistência de outros setores da direita, que buscam se distanciar do seu radicalismo e se apresentar como alternativas para as próximas eleições.

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