Bolsonaro condenado mais uma vez! Isso é praticamente o fim de sua carreira política.
A crise política no Brasil se agravou com a segunda condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornou inelegível por oito anos. A decisão foi anunciada na terça-feira, 31 de outubro de 2023, pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, que afirmou que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao convocar e participar das manifestações do 7 de setembro de 2022, que tiveram como alvo o próprio TSE e o Supremo Tribunal Federal (STF).
O 7 de setembro de 2022 foi marcado por atos de apoio a Bolsonaro e de protesto contra as instituições democráticas, especialmente o sistema eleitoral brasileiro. Bolsonaro discursou em Brasília e em São Paulo, onde fez ameaças golpistas e disse que não aceitaria o resultado das eleições de 2022, caso não fosse implantado o voto impresso. Bolsonaro também atacou diretamente os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, que eram os relatores de vários inquéritos contra ele e seus aliados.
O TSE entendeu que Bolsonaro usou sua posição de presidente da República para influenciar indevidamente o eleitorado, deslegitimar as instituições e promover sua candidatura à reeleição. Além disso, o TSE considerou que Bolsonaro usou a TV Brasil, emissora pública, para transmitir ao vivo seus discursos, violando a lei eleitoral que proíbe a propaganda antecipada e a utilização dos meios de comunicação social sob controle do Estado.
A defesa de Bolsonaro ainda pode recorrer ao próprio TSE ou ao STF, mas as chances de reversão são baixas, pois a maioria dos ministros do TSE também faz parte do STF. Além disso, Bolsonaro enfrenta outras acusações na Justiça Eleitoral, como a suspeita de disparo em massa de mensagens falsas pelo WhatsApp durante a campanha de 2018.
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