Carla Zambelli pode virar ré no STF por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal.
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro, pode virar ré no Supremo Tribunal Federal (STF) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. Ela é acusada de perseguir um homem com uma arma em punho após uma discussão na rua, em outubro de 2020, em São Paulo. O caso ocorreu na noite do dia 10 de outubro, quando a deputada saía de um restaurante com o marido e o filho.
Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), ela se irritou com um homem que estava na calçada e que teria feito gestos obscenos e ofensas contra ela. Ela então pegou uma pistola que estava no carro e correu atrás do homem, que fugiu para dentro de um prédio. Ela ainda tentou entrar no prédio, mas foi impedida pelo porteiro. Ela então apontou a arma para o porteiro e o ameaçou de morte, exigindo que ele abrisse o portão. Ela só desistiu da perseguição quando chegou uma viatura da polícia, que foi acionada por testemunhas.
A PGR afirma que a deputada não tinha autorização para portar a arma, que pertencia ao marido dela, que é policial civil. Além disso, a PGR sustenta que ela agiu de forma desproporcional e abusiva, colocando em risco a vida e a integridade física do homem e do porteiro. A PGR pede que ela seja condenada a uma pena de dois a quatro anos de prisão pelo porte ilegal de arma e a uma pena de um a três anos de prisão pelo constrangimento ilegal.
O STF está julgando a denúncia no plenário virtual, que vai até o dia 21 de agosto. Até o momento, dois ministros votaram para receber a denúncia e transformar Carla Zambelli em ré: Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. Eles consideraram que há indícios suficientes para abrir uma ação penal contra a parlamentar, que poderá apresentar defesa e passar por colheita de provas. Somente após essa fase ocorrerá o julgamento, que definirá se ela será condenada ou absolvida.
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