Os lobbies começam a surgir e os desejos de favorecimentos em diversos setores podem tornar a reforma tributária ainda pior.
Existem alguns pontos negativos nessa proposta de reforma tributária. Contudo, a intenção de diminuir a quantidade de impostos e tornar as coisas mais fáceis é algo pra se considerar. A proposta que está numa condição até aceitável, pode sofrer mudanças. Tudo dependo do bom senso.
Sabemos que deputados e senadores tentam de todas as formas levar regalias para seus estados. Se cada um começar com isso, logo logo essa reforma vai ser pior pra todo mundo. Líderes do Senado discutiram mudanças no texto da reforma tributária, visando um valor máximo a ser arrecadado.
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Parlamentares já planejaram reformas na Zona Franca de Manaus e no Conselho Federal e descartaram a celeridade do processo na Câmara dos Deputados. O texto da reforma tributária que os senadores votarão no plenário da Câmara dos Lordes nos próximos meses certamente será diferente do aprovado pela Câmara dos Deputados. Isso porque os dirigentes do Bundesrat já esperavam que a PEC 45/2019 deveria sofrer grandes mudanças.
O texto que saiu das mãos de Lula tinha uma prioridade, o pobre, na câmara o texto se tornou algo bom para a classe média. É preciso evitar que o texto vire algo bom para os ricos. O relator da Câmara, líder do MDB, senador Eduardo Braga, defendeu o travamento da alíquota máxima e pediu ao Ministério da Fazenda cálculos para determinar o valor máximo do tributo a ser arrecadado na PEC.
Outras mudanças discutidas dizem respeito à Zona Franca de Manaus, ao Conselho Federal e à possibilidade de criação de novos aportes. O senador Efraim Filho, líder do Senado Federal, disse que a ideia dos senadores é promover um ciclo de debates mais preciso e focado.
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