BATATA QUENTE! Bolsonaro queima a mão, Místico anuncia Futuro | 22/05/2023

Ciente da cruz que carrega, Bolsonaro pede a Deus que seu aliado não o entregue.

Sabendo muito bem dos crimes que cometeu, e tendo um aliado próximo preso, o medo persegue o ex presidente. A qualquer momento pode haver uma delação, ele sabe disso. Sabe que não é homem suficiente para que outras pessoas sofram uma pena por ele, a chance de alguém abrir o bico é enorme. E é com isso que estamos contando. 

No entanto só podemos acompanhar o que está acontecendo. “Peço a Deus que ele não esteja errado”, disse Bolsonaro sobre Mauro Sid. O ex-presidente disse que não conversou com ex-assessores e destacou que não precisa ser vacinado para entrar nos Estados Unidos. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre seu ex-ajudante de campo quando ocupou o palácio do Planalto Mauro Cid.

Questionado sobre o depoimento de Cid à Polícia Federal, o ex-deputado disse não ter havido conversas recentes com o militar, que foi preso no início deste mês por suposto envolvimento em esquema para falsificar certificados de vacina contra a Covid-19 e reforçou a esperança de que seu ex-aliado tenha feito nada errado. "Cada um vive a sua vida e tentamos fazer tudo certo. 

Peço a Deus que não cometa erros", observou. Bolsonaro também elogiou a carreira militar da Alemanha Ocidental, dizendo que ele foi "um excelente oficial do Exército Brasileiro" que passou por forças especiais e "esteve no topo de quase todas as competições que participou".

Bolsonaro aproveitou para comentar sobre a instalação da CPI do MST, que vai investigar o aumento de invasões de terras em todo o país - o deputado Coronel Zucco (Republicanos-RS) vai presidir a comissão, o deputado Richard Salles (PL-SP) vai presidir a comissão responsável pelo relatório. 

O ex-presidente disse que sua orientação aos delegados que compõem a comissão foi "trabalhar muito, ninguém vai lacrá-lo, quer aparecer, fazer uma investigação e sair. para financiar [invasão] nas pessoas”, disse ele. 

Bolsonaro também apontou uma medida iniciada pelo governo de Michel Temer (MDB) e ampliada durante sua gestão como uma possível solução para reduzir invasões, como a posse de terras. “Em números aproximados, no governo do presidente Fernando Enrique, tínhamos uma invasão por dia. Voltando aos oito anos de Lula, tínhamos 20 por mês.

Todas as falas de Bolsonaro são no sentido de prejudicar os que mais precisam. Criticar o MST é o mesmo que dizer que não se importa com as pessoas do campo que querem trabalhar e não tem terra. Mas quem planta colhe, e eles estão colhendo uma guerra entre si.

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