Última esperança de Bolsonaro está nas manifestações do dia 7 de setembro.
Quase um ano após as ameaças de Bolsonaro e seus seguidores em relação ao daí 7 de setembro terem se provado vazias, o presidente e seus seguidores alimentam uma nova esperança, mas que agora pode ser mais ameaçadora do que qualquer outra. Isso porquê tanto o presidente quando a cúpula que forma seu governo sabem que não tem chance de vencer nas eleições.
A hora de fazer alguma coisa é agora. Claro que isso é hipótese. "No dia 7, às 15h, todos nós estaremos em Copacabana e estaremos gritando a quem pertence este país e o que queremos é transparência e liberdade." O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro disse isso para uma plateia repleta de apoiadores no Rio de Janeiro há mais de duas semanas.
Tradicionalmente, o Presidente da República celebra o Dia da Independência do Brasil com um desfile militar em Brasília. Este ano, porém, Bolsonaro inovou. O presidente vem mobilizando seus ativistas para tomar as ruas do bairro carioca de Copacabana, um movimento que, segundo especialistas, pode ser o ponto alto de sua campanha de reeleição até agora.
Mas também existe o risco de que, se as manifestações forem vistas como um ataque às instituições, como aconteceu no ano passado, ou se ocorrer violência, acabem afastando eleitores indecisos de Bolsonaro.
Ainda assim, a maioria mostra que o presidente vem diminuindo a diferença entre ele e o PT. Lula recebeu 47% dos votos, enquanto Bolsonaro recebeu 32%, segundo a última pesquisa do Instituto Datafolha.
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