Bolsonaro tenta de toda forma salvar sua campanha, inclusive comemora um crescimento abaixo do esperado.
Sem ter a cartada do ICMS aprovado ainda, o presidente tenta subir seu número nas pesquisas comemorando algo que é um passo atrás. A cartada deve ficar para os combustíveis mesmo, porque dessa vez essa história não colou.
O resultado do PIB foi "ruim" e "um balde de água fria". A principal surpresa negativa apontada por ela foi a forte queda de 3,5% no investimento privado, que tende a ter um impacto negativo no futuro. Se a demanda é fraca do ponto de vista do investimento e a inflação é tão alta, isso não é uma coisa boa.
A inflação está alta nos EUA, mas a economia está crescendo. A inflação é sempre ruim, mas pode ser um sintoma de positivo, mas não parece ser o caso.
Ele também citou a alta de consumo antecipada do governo federal como um sinal de que a região está se recuperando, mas ao mesmo tempo não deve ajudar o PIB em outros trimestres.
Por um lado, o desempenho dos três primeiros meses de 2022 ainda não reflete o impacto do ciclo de alta de juros no Brasil e no mundo e da guerra na Ucrânia, que deve começar a aparecer e desacelerar a economia nos trimestres subsequentes.
No entanto, isso não significa que o Brasil entrará em recessão, cujo risco está descartado por enquanto. Mas representa uma continuação da tendência pós-crise de 2015 de baixo crescimento, em torno de 1%, abaixo do desempenho global e do potencial do Brasil.
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