Preocupação com as manifestações do dia 7 se intensificam, partidos tentam boicotar como podem para evitar que algo de pior aconteça.
O presidente Jair Bolsonaro vinha numa série de queda sucessiva na força e na governabilidade do seu mandato, aliás essa queda continua, só que agora tem um porém, o apoio do grupo nacional dos policiais militares a essa manifestação coloca o presidente numa posição muito boa caso convença o exército a fazer o que ele quer.
O feriado de 7 de setembro pode deixar uma sequência com a qual a democracia brasileira terá de lidar nas próximas eleições presidenciais. Nos últimos dias, a polícia juntou-se publicamente às críticas ao voto eletrônico brasileiro e às críticas de Jair Bolsonaro às ações dos ministros do Supremo Tribunal Federal, uma escalada do discurso autoritário da polícia desde a posse do presidente.
Nos últimos dois anos, especialistas em segurança pública e cientistas políticos vêm alertando as facções radicais da polícia militar. Agora, com chamadas públicas nas redes sociais e grupos fechados para que a polícia participe do apoio ao Bolsonaro no próximo encontro cidadão, esses especialistas veem sinais claros de perigo no próximo ano. Esta situação é particularmente preocupante dada a intenção de Bolsonaro de competir contra os resultados das eleições de 2022.
Policiais militares tem reintegrado o apoio a Bolsonaro de várias formas, não diretamente mas indiretamente. Vídeos circulam na internet e até mesmo em entrevistas os PMs mostram que estão do lado de Bolsonaro, eles estão usando o slogan que o presidente tem usado desde sua candidatura "Brasil acima de todos, Deus acima de tudo".
O caos está instaurado, o medo da consequência que pode surgir com a manifestação tendo êxito e sendo grande é enorme, policiais e soldados do exército armados em meio a uma manifestação e sendo ela grande como estão prevendo, pode sair do controle. Mestre José comenta sobre o assunto no vídeo a seguir.
Bairro santo
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