O tiro saiu pela culatra! Manifestação de Bolsonaro fracassa e aumenta apreensão entre presos do 8 de janeiro
A tão aguardada manifestação convocada por Jair Bolsonaro para o dia 29 de junho revelou-se um enorme fiasco, frustrando as expectativas do ex-presidente e de seus aliados. O ato, que pretendia demonstrar força política e pressionar as instituições, reuniu um público muito menor do que o esperado, expondo o esvaziamento do bolsonarismo nas ruas e acendendo um sinal de alerta no campo conservador. Desde o anúncio do evento, o entorno de Bolsonaro apostava alto em uma demonstração massiva de apoio popular. O objetivo era claro: sinalizar ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso que o ex-presidente ainda possui um exército de seguidores disposto a defendê-lo. Entretanto, o que se viu foi um número tímido de participantes, com faixas e discursos repetidos, incapazes de provocar qualquer impacto institucional.
A ausência de uma multidão expressiva foi recebida com preocupação por lideranças bolsonaristas, sobretudo pelos familiares e advogados dos presos do 8 de janeiro. Muitos acreditavam que uma manifestação robusta poderia servir como argumento político para acelerar processos de revisão de penas ou mesmo facilitar anistias. Com o fracasso, o cenário se tornou ainda mais desfavorável para quem aguarda decisões judiciais. Os presos dos atos golpistas do 8 de janeiro, que tentaram invadir e depredar as sedes dos Três Poderes, acompanham cada movimento do ex-presidente como um termômetro para suas próprias esperanças. A baixa adesão no ato deste sábado foi interpretada como sinal de enfraquecimento do poder de mobilização de Bolsonaro, o que reduz a pressão popular sobre o STF e o Congresso.
Para analistas políticos, o fiasco do protesto reforça a imagem de isolamento do ex-presidente, que se vê sem mandato, cercado por investigações e com seu principal capital — a mobilização popular — cada vez mais restrito a pequenos grupos. O esvaziamento da manifestação mostrou que grande parte da população cansou das pautas golpistas e dos discursos de confronto. Em conclusão, o ato fracassado deste dia 29 não apenas expôs o declínio da influência de Bolsonaro, como também dificultou ainda mais a situação dos manifestantes presos por participação nos atos extremistas de 2023. Sem respaldo popular massivo, o caminho para qualquer tipo de anistia ou leniência torna-se cada vez mais improvável, deixando esses detentos à mercê da lenta Justiça brasileira.
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